quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Homem duplo

Esse filme pertence basicamente ao gênero de ficção científica, já que foi baseado no romance de Philip K. Dick, o renomado escritor de Blade Runner
A principal e notória diferença desse filme é a estética visual, ele é produzido em desenho sobre imagem, com atores reais.
A história trata do policial Robert Arctor (Keanu Reeves), que após ter tido uma vida pessoal familiar comum e monótona, trabalha disfarçado com um traje não identificável, que mais parece um borrão transmorfo.                    Sua missão é localizar traficantes de uma droga alucinógena chamada “substância D”.
Sendo obrigado pelo disfarce, a fazer uso da droga, Robert passa por vários conflitos mentais durante essa investigação. Motivos e valores de sua vida pessoal são questionados, e quando seu passado vem à tona, tudo se torna ainda mais obscuro e psicodélico. 

A questão que mais me chamou a atenção nesse filme, foi à vigilância social retratada, e como as mensagens são transmitidas pela mídia, transbordando suas ideologias particulares e imperativas, que são nitidamente produzidas para os interesses de alguns, contra a grande maioria, ou de um consenso justo. Quer dizer, por que somos tão vigiados e ainda assim não temos segurança?   
Quem é o maior interessado em nos vigiar?

Proteger!!!
Eu devo estar louco.
A casa está vazia

 Meu inquilino
 olho de vidro

Os móveis 


acomodam meus comprimidos

No quarto há ciclopes escondidos

Sitiaram minha alma
ou substituíram  


Intercalado entre paredes de mentiras 
Subterfúgios da mente
Fazem as sombras do indivíduo

Revelações  

sentenças de esperanças

                                                                                                               

   

Um comentário:

  1. nome

    ...quem nunca se matou por um grande amor,
    é aquele que jamais ousou sacrificar o próprio
    coração em nome de algum nome qualquer...
    William A. Alves

    MC ou vossa mercê,
    tubaína ou cocaína,
    tudo mesma coisa,
    todos contrariam a portaria 344/98,
    a falta de cálcio,
    o oxigênio composto por prótons e elétrons,
    contas vencidas,
    palavras malditas,
    bendito seja o coração de Jesus,
    salve rainha,
    God bless the Queen,
    Marilyn Monroe ou Norma Jean Mortenson,
    Glória Meneses ou Nilcedes Soares Magalhães Sobrinho,
    loiras, a primeira: congelada, morta – a outra: imortal.

    excesso de velocidade, excesso de peso,
    pobres deuses interpretando a palavra indefinida,
    do lado direito da minha mão esquerda
    o dedo aponta a falha quantas vezes,
    não sei que acontece se a todos nada disso interessa,
    a beleza de um corpo nu só sinto se eu estiver vestido.

    quantas vezes, não sei que coisa estranha
    existe na substância estranha de minha alma estranha,
    não sei quanto de mim é verdadeiro,
    ninguém ainda definiu
    com uma linguagem simples,
    com um sentido completo
    que não apenas nomeia as coisas e os seres,
    mas a própria vida que sente o nada,
    que se sente nada
    e que se envergonha e se rejeita da mesma estranha alma.

    In melhor bem antes que acabe o mundo - Copyright © by Jorge Luiz Freneda - 2012

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