segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Laranja mecânica

Há tempos eu queria falar sobre esse filme, mas precisei assistir de novo para rememorar,e ter ideias para o poema, enfim, saiu...
O roteiro desse filme é do consagrado Stanley kubric um dos mais geniais produtores e diretores de todos os tempos.
O filme mostra a vida de um jovem (alex) Malcolm McDowell, que adora o caos a violência e a música classica de Ludivic Van Bethoven. Alex foi capturado pela policia após alguns de seus vandalismos cotidianos, e vai servir de cobaia para uma experiência social em uma sociedade átemporal, que busca uma solução permanente para a violência, a mesma violência que reside em Alex, demonstrada tambem através de suas alucinações caóticas ao escutar o grande Ludivic.A expêriencia é bizarra e o filme se torna obscuro e insano,principalmente após o "teste de campo" de nosso amigo alex.
Violente-se nesse filme tambem...


Bonecas geram seus filhos da violência
à prole inverterada e bruta
Não há calos nas mãos
Resvalam sangue e raiva ultra
Atletas da Demência
Sem trabalhos ou relógios
matam sem precisão

Sexo enforcando inocência
Eunucos teatrais
Saideras saem das tetas
Escamas lentas

Sonhos imortais









quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Homem duplo

Esse filme pertence basicamente ao gênero de ficção científica, já que foi baseado no romance de Philip K. Dick, o renomado escritor de Blade Runner
A principal e notória diferença desse filme é a estética visual, ele é produzido em desenho sobre imagem, com atores reais.
A história trata do policial Robert Arctor (Keanu Reeves), que após ter tido uma vida pessoal familiar comum e monótona, trabalha disfarçado com um traje não identificável, que mais parece um borrão transmorfo.                    Sua missão é localizar traficantes de uma droga alucinógena chamada “substância D”.
Sendo obrigado pelo disfarce, a fazer uso da droga, Robert passa por vários conflitos mentais durante essa investigação. Motivos e valores de sua vida pessoal são questionados, e quando seu passado vem à tona, tudo se torna ainda mais obscuro e psicodélico. 

A questão que mais me chamou a atenção nesse filme, foi à vigilância social retratada, e como as mensagens são transmitidas pela mídia, transbordando suas ideologias particulares e imperativas, que são nitidamente produzidas para os interesses de alguns, contra a grande maioria, ou de um consenso justo. Quer dizer, por que somos tão vigiados e ainda assim não temos segurança?   
Quem é o maior interessado em nos vigiar?

Proteger!!!
Eu devo estar louco.
A casa está vazia

 Meu inquilino
 olho de vidro

Os móveis 


acomodam meus comprimidos

No quarto há ciclopes escondidos

Sitiaram minha alma
ou substituíram  


Intercalado entre paredes de mentiras 
Subterfúgios da mente
Fazem as sombras do indivíduo

Revelações  

sentenças de esperanças